Para cada etapa do procedimento é associado uma variável, uma possibilidade de ação, os resultados esperados e uma situação de referência. Sua aplicação parte da caracterização de uma situação real, em que se pretende aplicar o planejamento do setor de transporte, considerando-se o consumo racional de energia. Como primeira etapa, propõe-se a análise da real necessidade de realizar viagens e da possibilidade de incentivar o “não deslocamento”.
A princípio, todo incentivo ao não deslocamento é desejável. As viagens que não puderem ser suprimidas devem, se possível e como parte da segunda etapa, do procedimento, ter sua extensão reduzida, dentro do conceito da cidade acessível. Para realizar as viagens imprescindíveis, como terceira etapa do procedimento, escolhe-se o modo de transporte de melhor eficiência energética. Para os casos em que o uso do transporte rodoviário é inevitável, deve-se buscar, quando possível, veículos com maior lotação possível e/ou buscar tecnologias capazes de tornar a viagem mais eficiente